Resenha: Todas as Estrelas do Céu

Oi gente
Recebi o livro Todas as Estrelas do Céu a um tempão e ainda não tinha lido...
Ontem à noite resolvi lê-lo e simplesmente me apaixonei. Eu não consigo achar um modo de dizer (aqui, no caso, escrever) tudo o que penso sobre o livro.

Em primeiro lugar, para os preguiçosos de plantão... O livro, da editora Novas Ideias, é pequeno menos de 160 páginas e a letra é grande. Ok? Dá pra ler tudo em poucas horas
Superfácil de ler e impossível de parar sem antes acabar (meu caso), e mesmo quando acaba é difícil sair da história.
Bom, o livro é do autor brasileiro Enderson Rafael, e a narrativa se passa principalmente em Teresópolis e Florianópolis. Os cenários da história são realmente bem descritos, e todos existem de verdade.
A trama gira em torno de duas personagens : Leandro e Caroline.
Carol tem 16 anos e é uma ótima poetiza, e como toda adolescente, teve suas desilusões amorosas, paixões, dúvidas, amizades...
Lê tem 19 anos e é o irmão mais velho de Carol. Ele é um vestibulando, e um irmão muito carinhoso, leal e atencioso...
Tá até aí tudo bem né?
Exceto por uma grande coisa: estão completamente apaixonados um pelo outro! Bom, não é assim tão tããoo absurdo, já que Leandro é adotado e, como o autor escreveu a história em torno do amor dos dois, e não ficava fazendo críticas a respeito do parentesco, ficou fácil de aceitar a paixão deles e até torcer pelo casal.
Eles sempre foram irmãos, mas de repente o sentimento mudou. E como Carol escreveu em uma linda poesia: "A areia beija o mar, e ninguém se opõe. Eles também são irmãos e Deus consente..."
Mas como viver esse amor, se as pessoas, principalmente seus pais, não aceitassem? Porque apesar de não serem irmãos de sangue, para os pais, os dois são irmãos do mesmo jeito. E numa cidade tão pequena, qualquer novidade já vira uma grande notícia, todo cuidado é pouco para não deixar um segredo como esse vazar.
Em cada capítulo há a representação de uma constelação diferente, e apesar de o autor ser jovem quando escreveu a história (ele tinha 19 anos)e ter usado uma linguagem para adolescentes, ela é muito bem escrita.
Adorei as diversas citações de musicas, há algumas da Britney Spears, clássicas do rock internacional como Pink Floyd e Guns N' Roses e até Alanis Morissette e um das minhas preferidas a musica Anna Julia.
Me emocionei diversas vez enquanto lia, e tenho que me segurar para não escrever aqui o final da história, que por sinal, eu achei beeeem surpreendente e também Tá, melhor parar por aqui mesmo...
Concluindo:
Amei muito este livro, e espero ler mais romances do Enderson Rafael, então comprem e comentem bastante!!
Até mais
xoxo

Resenha: Desventuras em Série - O hospital Hostil

Oi gente, hoje vou postar uma resenha que fiz com a ajuda da minha amiga, Bruna Moreira, para a escola. Desventuras em Série foi a primeira série de livros que eu li inteira. Quando eu comecei a ler estava na segunda série (hoje terceiro ano) e tinha 8 anos. Acho que grande parte do meu amor por ler hoje em dia, eu devo a esta série. Então leiam a resenha!

O Hospital Hostil é o oitavo livro da coleção Desventuras em Série no qual o cineasta e escritor americano Daniel Handler (sob o pseudônimo de Lemony Snicket) escreve a triste história de três crianças que perdem seus pais num trágico incêndio e têm que ficar sob os cuidados de tutores, que estão em constante mudança, devido a desaparecimentos (mortes) misteriosos.
A história, agora se passa no ambiente de um hospital, onde os desventurados órfãos, Violet, Klaus e Sunny Baudelaire vão parar.
Sempre fugindo do malvado Conde Olaf - que quer a todo custo sua herança - essas crianças, desta vez sem tutores, continuam cercadas por pessoas em quem não podem confiar e que pensam que são assassinas. Elas passam por mais apuros, como: tentar fugir de um dono de armazém, escapar de uma cirurgia que pode levar a morte - de forma totalmente proposital – e continuam tentando fazer com que o Conde seja capturado e condenado por seus crimes.
Um livro muito bem escrito, além de diferente, pois Daniel acaba sendo três pessoas: ele mesmo; Lemony Snicket , pseudo-autor; e Lemony Snicket, uma personagem do livro, já que sua história se entrelaça com a dos Baudelaire.
Na contracapa do livro, há uma não-indicação de leitura, que acaba deixando quem quer que pegue o livro intrigado, curioso para saber o porquê de não ler.
É muito interessante observar os distintos talentos de cada um dos três órfãos que apesar de jovens, são muito inteligentes e espertos para sair de cada uma das perigosas desventuras onde se metem: Violet tem catorze anos e é uma inventora; Klaus agora tem treze anos e é um “devorador de livros”, já que leu diversos livros, sobre todos os tipos de tema que se possa imaginar; e Sunny é ainda um bebê, mas possuí dentes afiadíssimos que são úteis em várias situações.
Cada personagem da trama tem alguma característica marcante, e o ambiente sombrio, deixa a história ainda mais perturbadora.
Daniel Handler nasceu em 28 de fevereiro de 1970, em São Francisco, e, além de Desventuras em Série, escreveu dois romances: "The Basic Eight" e "Watch Your Mouth" (Sem tradução no Brasil).
Com a narração quase toda na terceira pessoa, o livro, de 224 páginas, contém, ainda, algumas poucas ilustrações, feitas por Brett Helquist. A linguagem é bem trabalhada e com palavras difíceis, mas seus significados explicados no contexto da história.
No livro mais alguns mistérios são resolvidos e novos surgem. A história faz com que não se possa parar de ler até acabar e, quando acaba, nos deixa ansiosos pela continuação. Também passa uma grande lição de companheirismo e amor entre a família.
A série tem, ao todo, treze livros e mais a Autobiografia não-autorizada de Lemony Snicket, que esclarece todos os mistérios ao final da série, que começou a ser publicada em 1999 pela Cia. Das Letras e, desde então, vem conquistando vários leitores de todas as idades.

xoxo
Até a proxima postagem